quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Traição - Por que traímos?





Comumente nos perguntamos: Por que fomos traídos? E em qualquer aspecto da vida, não apenas romântico, mas no trabalhos, nos clubes, amizades, enfim...existe algo que faça o ser humano ter um comportamento antiético ou antifraterno perante seus iguais e sobretudo, perante seus companheiros de vivência?
A ciência diz que quanto menos atividade nos neurônios espelho o indivíduo tenha, menor será a empatia deste para com os demais, mas como medir a empatia? São questões enigmáticas que estarão ou não explícitas nos textos abaixo e que poderemos discordar ou criar nossa definição de traição.




Afinal, trair é normal?


Porque as pessoas traem as pessoas que amam, ou falam que amam....?


Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta
Um homem encontrou um escorpião à beira de um rio, que lhe pediu que atravessasse em suas costas.

O homem retrucou: não porque enquanto atravessamos você vai me picar e eu morro.

Ao que lhe disse o escorpião: mas se eu lhe picar enquanto atravessamos morremos você e eu. Por isso eu não vou lhe picar.

O argumento do escorpião convenceu o homem, que o pôs nas costas e o atravessou.

Mas ao chegar na outra borda do rio, sentidfo-se salvo, o escorpião picou o homem que antes de morrer lhe prguntou: porque voce fez isto ?

Ao que lhe respondeu o escorpião: é da minha natureza e eu não posso modificá-la.

Moral da história: conheça os "traíras" antes deles te picarem, porque é da natureza deles "picar".


Quem ama não trai. Respeita, acima de tudo.
Se alguém busca fora é porque algo está faltando. Existem vazios.
Quem realmente ama e se sente amado, nada lhe falta. Não vai buscar lá fora. É lógico!
Porém, atualmente, o "trair" é algo até sem sentido. Que o diga as novelas da Globo.
Tem gente que trai para ter tesão no relacionamento. Faz sentido? É fantasiar demais, não acha? Muita gente busca a felicidade no sonho, na fantasia do sexo pleno, na liberalidade...p://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070119135459AAq110w




Nadei em outros mares... E você nem viu.
Os humanos são imperfeitos e não vêm com garantias. As pessoas traem por tantas razões, que a lista deve ser infinita.

Pela sensação de perigo;
Pela sensação de poder;
Por vingança;
Por necessidade de autoconfiança;
Por vaidade;
Por insatisfação;
Pela cultura;
Pelo novo;
Por carência;
Para experimentar;
Por status;
Por que acham que estão sendo traídos;
Por que não confiam em ninguém e querem trair primeiro;
Por não terem certeza de que estão com o melhor;
Para ter certeza de que ama;
Por que a grama do vizinho é sempre mais verde;
Pela sensação de liberdade;
Por que pedra que rola não cria limo;
Quem come mal, está sempre beliscando;
Por nada.
Se a razão fosse o critério para que as coisas tivessem permissão para existir, o mundo seria uma vasta plantação de soja. O fato é que, independente das razões, o ser humano é passível de erro e as pessoas traem, ou são traídas. A carne é fraca, você sabe.
Em uma de minhas pesquisas, descobri que nada impede que se busque uma terceira pessoa, hoje em dia esta muito fácil trocar.
Para trair os homens precisam apenas de um lugar, as mulheres de um motivo.
Vou te contar um segredo: Desejar é da natureza humana. Todos desejamos! Não interessa o quão politicamente incorreto isso seja.

É muito simples trair, basta querer, porém, quem precisa de uma “muleta” em um relacionamento, deve parar e refletir seriamente sobre seus ideais.
Pelo menos na teoria, quem ama respeita e quem respeita não trai.

Homens e mulheres estão frustrados e carentes, pois esperam o que o outro não pode dar. Homens ainda idealizam uma mulher perfeita e mulheres ainda idealizam um companheiro que as apóie e ajude. O cenário é de pura reivindicação e isso abre brechas para que o desinteresse se instale e surja a infidelidade. Nesse cenário, a infidelidade é quase sempre uma fuga.

Tanto faz se a traição se origina numa insatisfação consigo mesmo, ou com o outro. A traição é uma defesa e tem fortes componentes de vaidade e narcisismo.
A falta de comunicação entre os casais é um dos fatores que levam à infidelidade, são situações nas quais os envolvidos deixam de dialogar entre si, transferindo essa comunicação para outra pessoa, optando por uma saída aparentemente mais fácil. Excluem por vários motivos a possibilidade de crescer com seu parceiro e passam a acreditar que só terão alegrias fora do relacionamento. Nesses casos, eles não abrem espaço para a autocrítica, os elogios caem em desuso e as fantasias são jogadas sob o tapete.

Não há estímulo que resista a isso, principalmente se a questão é agravada pelo ciúme e pelo sentimento de posse. Seria mais adequado tentar reencontrar a harmonia, em vez de utilizar uma terceira pessoa como alicerce permanente de uma relação que vai mal. O homem costuma viver a infidelidade como um caso superficial. Já para as mulheres a infidelidade enriquece o cotidiano, testa a capacidade de sedução e aumenta o autoconhecimento. Mulheres ainda procuram fantasias e a afirmações de sua feminilidade.

Geralmente exageramos na expectativa do outro, o que sempre causa frustrações.
Distúrbios afetivos têm 50% dos casos ligados ao medo da traição.
Outro fator que contribui, é a intimidade excessiva. A rotina, o nada de novo em que se transformam os casais, afinal, convenhamos, é duro sentir qualquer tipo de desejo por uma mulher cheia de bobes e creme no rosto ou por um homem que coça o saco e solta pum.
Neste ponto de vista, talvez a infidelidade ajude o casal, ela dá uma remexida na acomodada vida a dois e nos obriga a reconquistar o que já julgávamos nosso. Mexe com nossos brios.
Se tudo acabar bem, serão feitas reescolhas e essa possibilidade de ser reescolhido, é um privilégio. Não podemos negar.

O problemas é que escorregadelas podem virar tombos doloridos.
Existem pessoas que traem para suportar o que falta no companheiro, mas não existe no mundo todo pessoas capaz de preencher todas as nossas necessidades.
A traição tem a primeira brecha quando o respeito que existe na relação acaba.
A infidelidade é quase sempre uma conseqüência. Quando as coisas não vão bem, essa é uma via freqüente para outro relacionamento, onde você procura o que falta no seu. Como se a covardia de se tomar as decisões doloridas, mas necessárias, fosse um certificado dando o direito de trair.

O grande dilema é que as pessoas não resolvem seus problemas, dedicando-se ou terminando o casamento e sim, fazendo "arranjos falsos", que permitem mantê-lo estável, aparentemente. Às vezes, essas pessoas até sabem que seus relacionamentos acabaram, mas por culpa, medo, ou até pela segurança de propósitos práticos, como a situação financeira, relutam em abandoná-lo.
Imagine se um ser humano seria capaz de comer a mesma coisa todos os dias?

Pouca gente nos dias atuais está disposta a aturar dissabores em nome da preservação do casamento. As pessoas andam mais exigentes nas relações e só ficam juntas se estão felizes de verdade.
Um bom casamento teria uma mulher cega e um homem surdo.

As semelhanças unem, pois fazem com que nos sintamos mais seguros, reafirmando nossa escolha. O problema é que quando tudo é conhecido, não há novidade nem descoberta, coisas simplesmente fundamentais para o ser humano. Junto com a falta de emoção, nasce um profundo desinteresse. Garantias pré-estabelecidas são monótonas e desde quando existe qualquer garantia quando se trata do ser humano? Ceder é a palavra de ordem em qualquer relacionamento. O que gera pessoas insatisfeitas, ressentidas e arrependidas do que nunca fizeram.

Chega um momento, em que o desgaste é tão grande que você começa a vislumbrar a possibilidade da traição. De qualquer forma, a infidelidade é um acontecimento muito mais suportável do que a separação.

A maioria das mulheres só trairia se fossem traídas primeiro. Pobre de nós, sempre tão ingênuas.
Uma das principais causas da deterioração dos casamentos é a sensação de segurança. Por esta sensação os cônjuges não se esforçam muito para manter o interesse do outro na relação.
Em muitas sociedades, os casamentos têm sido considerado a melhor forma de garantir alimento e segurança, defesa contra agressores externos, e garantia de descendência.

A religião: Isso, sem falar na culpa religiosa, que não se questiona. O casamento foi criado por Deus e quem somos nós, para dizer o contrário? O casamento é um sacramento e ninguém gosta de mexer com o que é sagrado. Existe a obrigação implícita de ter de estar com o parceiro, mesmo quando já não há mais amor. O pior, é que essas imposições assumem a aparência de escolhas livres. Esquecemos que todas as boas soluções são baseadas na liberdade, e que mesmo que eu ame muito, não amo muito o tempo todo. A ditadura por ela estabelecida, reza que seja eterno e que seja sempre a mesma pessoa a estar ao seu lado nessa comédia que é a estrada da vida.

Está nos 10 mandamentos:
- Não adulterarás.
- Não cobiçarás a mulher do próximo.
Na Bíblia, podemos achar citações como: "Bebe a água da tua listerna, a água que jorra do teu poço". As mulheres adúlteras eram apedrejadas até a morte.
A abstinência era pregada para evitar a fornicação que era considerada um pecado contra o próprio corpo com pena da danação eterna, mas aos que não conseguiam se abster era feita uma concessão, onde cada homem tinha a sua mulher e cada mulher tinha o seu marido.
Sábio mesmo era Gibran... "Permaneçam juntos, mas que haja espaço nessa junção.
O Carvalho e o Cipreste não crescem à sombra um do outro".wntent&task=view&am...






Sobre a traição


A traição é um fenómeno difícil de se mensurar mas parece que as mulheres estão cada vez mais infiéis e que os homens infiéis começam a sentir-se culpados
A independência feminina promoveu mudanças na mulher em muitos aspectos da sociedade, especialmente no que se refere ao mercado de trabalho.

Actualmente os casais são mais cúmplices, construindo e provendo o lar em igual proporção. Ao trair, o homem sente destruir o vínculo de lealdade com alguém que divide tudo com ele. E há ainda a possibilidade de a mulher sair de casa e abandoná-lo se souber do caso - o que era uma atitude improvável alguns anos atrás - e a mudança na relação com os filhos.
Parece que ter uma aventura fora de casa significa uma vergonha para o homem. Agora o homem que trai sente que faz algo errado, enquanto antes isso não era nem colocado em questão.


Tédio do casamento
As últimas pesquisas revelam que a maioria dos homens é infiel, mas divergem sobre o número de mulheres que traem. O resultado é de que 47% das mulheres e 60% dos homens são infiéis e alguns psiquiatras constatam que 67% dos homens e 23% das mulheres já traíram o parceiro. Mensurar dados sobre infidelidade é tarefa complicada. Não há como verificar se quem responde às pesquisas está mesmo dizendo a verdade, nem há como garantir que a presença do entrevistador não influencia a resposta do entrevistado e, ainda, muitas vezes, o questionário é respondido na frente do parceiro.

Estudiosos classificam a infidelidade conjugal em três tipos básicos: a traição como desejo de novidade para vencer o tédio do casamento; a traição como afirmação da feminilidade ou da masculinidade - é o caso dos traidores compulsivos que precisam de nova conquista para descartá-la em seguida; e a síndroma de Madame Bovary (personagem do romance de Flaubert sobre a infidelidade feminina), em que a insatisfação afectiva leva à busca de um amor romântico que não existe.

Em todos os casos, homens e mulheres encaram a traição de maneira diferente. Nas pesquisas entre as respostas mais frequentes dos homens estão: por se sentirem atraídos sexualmente e porque as circunstâncias lhes foram favoráveis. Poucas têm a ver com amor ou envolvimento afectivo. No caso das mulheres, os motivos mais citados foram decepção, desamor e raiva do parceiro. Outro dado curioso se refere à incidência das traições. A maioria ocorre nos primeiros quatro anos de casamento.
Para os homens, o segundo foco acontece entre os 20 e 24 anos de união. Entre as mulheres, entre o quinto e o nono ano de casamento.

Um dos percentuais mais altos de respostas nas pesquisas diz respeito à vontade dos entrevistados de ter um romance fora do casamento: cerca de 60% dos homens e 55% das mulheres. As razões pelas quais ambos evitam o adultério são curiosas. Elas não querem que o marido faça o mesmo. Eles não querem confusão.

Trauma da infidelidade - Por ser polémica até a raiz, a infidelidade suscita uma série de mitos infundados. Um deles: o de que a maioria das traições destrói os casamentos. De acordo com as pesquisas, cerca de 30% dos traídos terminaram a relação. O resultado revela que a maioria absoluta de homens e mulheres procura esquecer o que passou. O maior obstáculo é, sem dúvida, conseguir ultrapassar o choque inicial.

Outro folclore em torno do adultério é que ter um caso pode reacender o casamento. De facto, o que pode ocorrer é um dos parceiros (o traidor, óbvio) se sentir "reaceso". Dificilmente quem foi traído ficará animado com a notícia. É quase impossível um dos parceiros ser condescendente com a traição.

Infidelidade é um dos poucos assuntos sobre o qual a civilização ocidental é intolerante, por envolver mentira, decepção e o rompimento de um pacto muito forte entre o casal. No entanto, é possível superar o trauma e, em muitos casos, até sair do problema com a relação fortalecida.

Na traição, o ideal de casamento desmorona. Passa-se a enxergar o marido e ele a mulher como na vida real. Na avaliação dos terapeutas, a melhor forma de tratar o assunto é tentar enxergar exactamente as razões da infidelidade. Não adianta o infiel declarar-se culpado ou tentar convencer o parceiro de que não sabia onde estava com a cabeça.

A atitude mais correcta é assumir que estava, de facto, em busca de satisfação fora do relacionamento e reconhecer que magoou o cônjuge. O traído, por sua vez, aprenderá alguma coisa se entrar em contacto com sua ferida profunda, com seu sentimento de indignação e se conseguir reavaliar o modo como escolhe suas parcerias amorosas.

É muito comum entre pessoas traídas assumir a responsabilidade pelo fracasso da relação. Perguntar-se "onde eu errei?", "por que eu o pressionei tanto?" Na infidelidade, não existem culpados nem vítimas. Mesmo quem foi traído carrega um fardo enorme. A terapia é muito importante para dividir muito bem a responsabilidade de cada um na história. É impossível dizer por que um dos parceiros trai. É outro aspecto a ser desmitificado: o de que o adultério só atinge casais em crise. Não é verdade. Há também casos de infidelidade em relações muito bem sucedidas. É impossível dizer se foi por atracção sexual, por vontade de correr riscos ou por paixão. No fundo, não é nem porque o outro é mais bonito ou mais interessante. Mas é que sempre representa uma novidade.


Mitos sobre adultério

"Ter um caso pode reacender o casamento."
Não é verdade. Se o casamento já anda mal, pode ser o empurrão que falta para acabar de vez. A traição pode até reacender o ânimo de um dos parceiros (o traidor, óbvio), mas pode destruir o do outro.

"Trair é normal."
Não é. Muitas pessoas acreditam que, pelo fato de se estar vivendo mais, é melhor casar várias vezes. Contudo, o mais importante é ter uma relação que garanta felicidade, conforto e protecção. E um caso extraconjugal proporciona exactamente o contrário.

"Trair é da natureza humana."
Há muitos estudos que tentam provar a tese de que mamíferos, ovíparos e até insectos são infiéis por natureza. Mas não existe comprovação científica.

"Homens traem mais do que as mulheres."
É uma das únicas verdades absolutas no que diz respeito à infidelidade. Nos últimos tempos, no entanto, chama a atenção o percentual de mulheres infiéis.

"Só casamentos em crise estão sujeitos ao adultério."
Não. Acontece também em relações muito bem sucedidas. Parece que é quase impossível manter um relacionamento perfeito o tempo todo, os casos costumam ocorrer em momentos piores.

"Eu tenho culpa por ter sido traído(a)."
Claro que não. O parceiro tem outros caminhos para resolver problemas no casamento. Mas é importante prestar atenção em seu comportamento e no da pessoa amada. Em que momento vocês permitiram que o casamento mudasse de rumo?


Os genes da traição
Nos últimos tempos, uma série de explicações biológicas tem aparecido para justificar a infidelidade. Um livro recém lançado nos Estados Unidos defende a tese de que a traição, seja entre humanos, pássaros e até pulgas, é regra. Na natureza, a monogamia é rara. O Mito da Monogamia: Fidelidade e Infidelidade em Animais e Humanos, escrito pelo zoólogo e psicólogo David P. Barash e pela psiquiatra Judith Eve Lipton, diz que até mesmo os cisnes são infiéis.

Outra tese polémica é a do médico Stephen Emlen, da Universidade Cornell. Emlen afirma que nove entre dez mamíferos são infiéis. "A verdadeira monogamia é muito rara", diz. Segundo ele, há dois tipos de monogamia: a genética e a social. No primeiro caso, a fidelidade é uma excepção. Segundo Emlen, apenas uma espécie de macaco é fiel. No caso da monogamia social, o casal está junto com um objectivo definido: criar os filhos. É uma decisão deliberada dos parceiros. Especialistas acreditam que a fidelidade se mantém graças ao mito de que espécies cujas proles foram criadas por pais casados vivem melhor. Seria uma justificativa da monogamia humana.

O professor Tim Spector, investigador do Hospital St. Thomas's em Londres, estudou duplas de mulheres gémeas e afirma que se uma delas tivesse um histórico de infidelidade, as chances de a irmã apresentar o mesmo comportamento seriam de 55%, maior do que a média de mulheres que traem seus parceiros que é de 23%. Ele também relata que a infidelidade não é somente regulada pelos genes, mas também é influenciada pelo comportamento social: como desejo de aventura ou outras necessidades relacionadas com a personalidade.

Outro estudo científico publicado pela revista britânica “Nature”, afirma que alterando-se um único gene pode-se regular o comportamento notoriamente promíscuo de roedores em companheiros fiéis e monogâmicos.
O gene controla a produção da proteína receptor de vasopressina, presente naturalmente em maior quantidade em um tipo semelhante de roedor (Microtus ochrogaster), que é monogâmico. A proteína regula comportamento social e a formação de pares. A concentração maior é localizada em uma região frontal do cérebro envolvida na sensação de recompensa e no desenvolvimento de compulsões.

Não sabemos porém se no ser humano também funciona assim, pois o comportamento sexual e sentimental humano é moldado pela interacção entre complexos factores ambientais e culturais com não apenas um, mas possivelmente diversos genes.


Dicas para reconstruir a relação

Respostas defensivas vão sempre parecer desculpas sem nexo. Seja claro e objectivo.

Fuja dos questionamentos exaustivos. Simples questões como "onde" "quando" e "quem" podem ser relevantes para aliviar as pressões por repostas mais complexas como "por quê".

Evite dar detalhes sobre o caso até que o outro comece a digerir melhor a história.

Corte por inteiro o vínculo com a terceira pessoa. Não adianta só abandonar o sexo. Discussões pessoais, cafés e telefonemas devem ser eliminados. Se o caso é um colega de trabalho o contacto deve ser estritamente profissional.

Qualquer encontro, mesmo involuntário com o caso, deve ser relatado ao parceiro.
Texto da autoria da dra. Mariagrazia Marini Luwisch Psicóloga)
p://mulher.sapo.pt/amor-sexo/emocoes/sobre-a-traicao-981747.html





Tenho um relato de um caso real a fazer que ilustra bem o "relacionamento Homem-PC/Internet":


Uma amiga minha, estava tendo problemas conjugais; não havia mais diálogo, ambos afastados, ocupando-se de suas vidas e trabalho paralelamente....um dia ela, triste, o marido novamente ficara no trabalho, entrou num chat para ver se aliviava a tristeza, solidão e angústia....teclou...teclou...e um dia teclou com um homem com quem se identificou imediatamente....ambos tinham as mesmas afinidades e , curiosamente, passavam pelo mesmo problema, ambos amavam o parceiro, mas não conseguiam conversar e tudo acabaria evoluindo para a separação.....os dias passavam e ela encontrou nesse amigo virtual tudo que não conseguia no marido....e era correspondida na mesma forma e intensidade. O inevitável aconteceu, resolveram conhecerem-se pessoalmente e no local marcado....estavam frente a frente, marido e mulher, eles que não se comunicavam pessoalmente, o faziam num chat, sem saberem suas identidades! Num mar de milhares...milhões de pessoas eles se encontraram ...novamente...e, agora, surpreendidos pela Vida, eles se entenderam pessoalmente e são felizes porque nunca mais permitiram que o diálogo e o entendimento acabe!
Essa história, por incrível que pareça, é real e aconteceu com minha amiga e dentista!

E parece, vem ocorrendo o mesmo com muitas pessoas; esquecem de conversar, vão "escondendo debaixo do tapete", "empurrando com a barriga", até que tudo fica insustentável e ocorre o rompimento....muitas vezes desnecessário por ainda haver amor, só falta entendimento.
O relacionamento humano, seja romântico, amoroso, profissional é uma montanha russa de emoções que nos fazem crescer e amadurecer, mudar conceitos, experimentar outras coisas, ver de forma diferente....quem não acompanha a evolução é atropelado por ela, e isso se aplica ao emocional; todas as experiências que temos, nos torna mais preparados com mais repertório para compreendermos o outro, perdoar e seguir em frente.





A Internet é o maior vínculo interpessoal do mundo. "Navegando" conhecemos pessoas de diversos pontos do Planeta, acessamos povos e culturas diferentes, adquirimos mais cultura e informação ( em tempo real ), trabalhamos, construímos ou destruímos projetos, e não poderia ser diferente, namoramos. Existe um vasto "menu" e acabamos escolhendo o "prato a ser servido" , muitas vezes a "comida" não agrada, e passamos a outro ou permanecemos em "jejum"....rs...o fato é que naturalmente as relações de amizade ou até profissionais, na Internet, podem acabar evoluindo para algo mais intenso e íntimo. Essa é uma das influências da tecnologia no comportamento e relacionamento humano.






Casamentos parecidos com " A Bela e a Fera " tem mais chances de ter sucesso, mas a probabilidade de alguém trair seu parceiro ou parceira durante o curso de uma relação varia entre 40 e 76%. “É muito alta”, Segundo Geneviève Beaulieu-Pelletier, estudante de PhD do Departamento de psicologia da Universidade de Montreal.

De acordo com psicólogos, as pessoas com um estilo que evitam formar laços são pessoas que não se sentem confortáveis com a intimidade e tem, portanto, mais chance de multiplicarem seus encontros sexuais e traírem. Mas isso nunca foi provado cientificamente, por isso Geneviève fez uma série de quatro estudos sobre o assunto.

Ela queria saber se o tipo de comprometimento que uma pessoa tem um o seu ou sua amada está correlacionado ao desejo de ter casos extra-conjugais. “A conexão emocional que temos com os demais é modelado pelo tipo de criação que recebemos de nossos pais durante a infância”, ela disse.

Comente: Você já traiu ou foi traído (a)? Você trairia o seu parceiro ou parceira nas circunstâncias “certas”?

O primeiro estudo foi conduzido com 145 estudantes com idade media de 23 anos. Cerca de 68% havia pensado em trair e 41% tinha efetivamente traído. Além da satisfação sexual os resultados indicaram uma forte correlação entre infidelidade e pessoas que tendem a evitar conexões emocionais.

“Estes números indicam que mesmo se nós nos casamos com a melhor das intenções as coisas nem sempre transcorrem da maneira que planejamos. O que me interessa sobre a infidelidade é porque as pessoas estão dispostas e se conduzirem de maneiras que podem ser muito prejudiciais para si mesmas e suas relações.”

O segundo estudo foi conduzido com 270 adultos com idade media de 27 anos. Cerca de 54% tinha pensado em trair e 39% tinha efetivamente traído. Mas a correlação é a mesma: pessoas que evitam conexões têm mais probabilidade de trair.

“A infidelidade pode ser uma estratégia emocional regulatória usada pelas pessoas com um estilo que evitam a conexão. O ato de trair os ajuda a evitar a fobia de comprometimento, distancia do seu parceiro ou parceira e os ajuda a manter seu espaço e liberdade.”

Ambos estudos foram seguidos de outros dois estudos que perguntaram sobre os motivos da infidelidade. A vontade de se distanciar do comprometimento e do parceiro (a) foi a resposta mais comum.

Os estudos não revelaram diferenças entre homens e mulheres. A mesma quantidade de homens e mulheres mostrou estilos que evitavam conexões e a correlação com a infidelidade é forte em ambos os lados. “Contrariando a crença popular, a infidelidade não é mais prevalecente nos homens”, ela disse. [ScientificBlogging]

Um comentário:

  1. E simples .hormônios não respeita religião,crença,idealismo ,nada.e para isso não acontecer deve se usar seu consciente e transmitir isso a seu subconsciente para que ele possa controlar seus hormônios. Afinal de contas o subconsciente e o que nos mantém vivos e controla tudo.

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