A VIDA É O QUE FAZEMOS DELA!


sábado, 15 de outubro de 2011

A amizade do futuro




O quanto o homem está próximo de suas máquinas e longe da humanidade?
Em breve teremos amigos artificiais, ciborgues e novas descobertas tecnológicas para tentar preencher o vazio de emoção do coração humano.
A ligação Homem-Máquina já transpôs o crível! Muitos não vivem sem o celular, sem o notebook, sem o tablet, o micro-ondas, a TV e assim por diante! Ah e também sem as redes sociais como o Facebook. Lembro que li em algum lugar, que alguém digitou no Facebook o seguinte: "- Sinto-me só!" e 50.000 pessoas responderam "- Eu também!". Vantagens e desvantagens do progresso tecnológico!
As consequências de tal progesso acelerado é a total ausência de ética e moralidade, já que infelizmente o progresso espiritual raramente acompanha o intelectual. Nada contra a velocidade do progresso, mas que ele seja regido pela ética já que, e temos fatos na História da Humanidade,  Ciência sem Ética costuma ser receita para desastres apocalípticos.

Fica a pergunta:
Onde vamos parar?


Sou de um tempo (não muito distante rsrsrs), em que o livro era objeto de desejo e compartilhado por todos, em casa solitáriamente, ou em grupos de leitura, as crianças construiam fortes e casas de pedaços de madeira e folhas, brincavamos de construir listas de coisas a partir de uma letra, pais, avós e filhos contavam histórias de "medo" como constumavámos dizer...
Bolinhas de gude, pipas, pular elástico, fazer cama-de-gato, saci, estátua, fazer maquetes de cidades com barro mesmo! Que saudade...hoje as crianças estão condicionadas ao sem sabor e cor, o estilo do novo século! Com muita informação necessária e preciosa, mas sem paixão! É só observar a arquitetura atual e a antiga, gosto de olhar as casas e prédios das cidades e como é triste ver que reduzimos nossos lares a "caixas de cimento e pedra" sem estilo e sem alma e dentro deste "complexo familiar" estão o pai no computador, os filhos nos games eletrónicos e a mãe na TV vendo novela...
É uma pena que para usufruirmos de tais maravilhas, deixemos de lado o que realmente importa: a aquisição em conjunto de experiência e compartilhamento de momentos únicos e mémoráveis com nossos amados e trocamos estes tesouros por experiências solitárias que nos isolam cada vez mais de toda a Humanidade!

Para encerrar comento um fato que vi no telejornal à uns dias:
Uma mãe "conversando" com os filhos pelo Facebook, até aí nada de extraordinário, o problema é que estavam TODOS em CASA e ainda assim achavam melhor conversar pelo computador.
É um quadro assustador o novo estado das famílias e é por essa desagregação familiar que a Sociedade está desmoronando.

Será que um Ipad, um tablet, um Notebook ou uma filmadora mais modernos trarão as respostas para a recuperação do amor e valorização da Humanidade e não de suas produções tecnológicas?


Ariadne