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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tráfico de órgãos... Vale tudo para sobreviver?




O que é Tráfico de órgãos?

O tráfico de órgãos é uma realidade na América Latina. Países como Argentina, Brasil , Honduras, México e Peru fazem este tipo de comércio com compradores alemães, suíços e italianos, segundo um informe da Organização das Nações Unidas (ONU). Na Argentina, por exemplo, há denúncias de casos de retirada de córneas de pacientes declarados em morte cerebral, depois de terem falsificado explorações cerebrais.
Informações divulgadas pelo Serviço Privado de Informações e Notícias (Seprin) destacam uma lei aprovada pelo Congresso argentino. Se trata da Lei do Doados Presumido, que, para algumas organizações de direitos humanos, tem características claramente violadoras dos direitos da cidadania, já que obrigará a população inteira a doar seus órgãos - salvo que expresse o contrário. O tratamento desta lei ocorre no momento em que se questiona a escassez de políticas para enfrentar o tráfico de órgãos na Argentina.
A Lei considera todos os cidadãos do país como futuros doadores. O projeto dispõe uma modificação na lei 24.193, de transplante de órgãos e material anatômico humano, e estabelece, em seu artigo 5, que "a retirada poderá ser efetuada em toda pessoa capaz maior de 18 anos, que não tenha deixado constância expressa de sua oposição, que depois de sua morte seja realizada a extração de seus órgãos ou tecidos, sendo respeitada qualquer que seja a forma na qual houvesse se manifestado".
Segundo o Olho Digital Sociedade, especialistas na matéria têm assinalado que tal lei não só é violadora dos direitos da cidadania - porque o Estado não deve obrigar os habitantes de um país a doar -, mas que, eventualmente, termina favorecendo a atividade clandestina do tráfico de órgãos no país.
Um episódio relatado é o desaparecimento da doutora Giubileo, ocorrido na década de 80, e que trabalhava na colônia Montes de Oca. Pessoas próximas na oportunidade sustentaram que a médica se encontrava investigando o comportamento do resto do pessoal médico que trabalhava na instituição, antes de desaparecer. Na mesma colônia Montes de Oca foram denunciados casos de mortes estranhas e, logo depois, se advertiu que os cadáveres das vítimas apareciam com partes de sua anatomia faltantes.
Algumas organizações que promovem a doação de órgãos estariam impulsionando campanhas de doação sob a imposição da falsa idéia de que o tráfico de órgãos e partes anatômicas é inexistente na Argentina.
Um informe do Seprin, publicado há três anos, revela que, na venta clandestina de órgãos na Argentina. um rim pode custar mais de 102 mil euros, um fígado, 150 mil euros, pulmão (150 mil), córnea (87 mil), medula óssea (165 mil), coração (150 mil), pâncreas (144 mil) e artérias (10 mil).
Fonte(s):
http://www.therostrum.net


Dr. Elias David Neto é médico nefrologista, responsável pelo setor de transplantes de rins do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e membro do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês.








Tráfico de órgãos


Drauzio – Algumas vezes, os jornais veiculam notícias sobre o tráfico de órgãos. Isso de fato acontece?
Elias David Neto – O governo americano comandou uma investigação em vários países do mundo para averiguar casos de rapto de crianças e adultos para a remoção de órgãos que culminou num documento chamado “Rapto de Crianças para Transplante – uma Lenda Urbana Moderna”.
Nesse documento, o investigador do FBI relata que a mesma história é repetida igualzinho em todos os países. Alguns jornalistas sequer mudam o nome das personagens. O João brasileiro é o John americano e o Juan espanhol; a Maria do Brasil é a Mary dos Estados Unidos e a Marie da França. O rapto de pessoas para extrair seus órgãos é a lenda urbana moderna.
Denúncias sem comprovação sobre o trafico de órgãos geram desconfiança na população e espalham o medo de que o sistema não funcione. O Sistema de Transplante Brasileiro é transparente e um dos mais confiáveis do mundo. Nunca houve em nenhuma delegacia do país relato, notificação ou registro de alguém que tivesse sido raptado e devolvido depois sem um órgão.
Fala-se muito em tráfico de órgãos. Isso não existe como não existe a possibilidade de furar o sistema de lista única. Desafio um jornalista investigativo a demonstrar que pode furá-la. Desafio-o também a tornar público o resultado de sua investigação, qualquer que seja ele. Por certo, isso incentivaria e muito a doação de órgãos.

Drauzio – Há uma CPI em andamento sobre o tráfico de órgãos no Brasil.

Elias David Neto - No Brasil, está instalada uma CPI sobre o tráfico de órgãos que na verdade investiga o tráfico de pessoas. Se alguém sai do país para doar um órgão em outro lugar em troca de vantagens não é responsabilidade do Sistema Nacional de Transplante. Foi uma decisão individual e particular, embora faça parte do tráfico que corrompe as pessoas.
Minha esperança é que essa CPI investigue fundo e, se a conclusão for que não há tráfico de órgãos, a imprensa seja convocada para divulgar os resultados porque assim estará contribuindo positivamente para a transplantação brasileira de órgãos .

Fonte(s):
http://drauziovarella.ig.com.br/entrevis




ONU em guarda contra tráfico de órgãos


Nações Unidas, 15/10/2009, (IPS) - O crescimento do mercado de transplantes levou a Organização das Nações Unidas e o Conselho da Europa a pedir urgência ao estudo de uma convenção internacional que regule as doações de órgãos e tecidos humanos.


O tráfico de órgãos também assume a modalidade chamada “turismo de transplantes”, realizado por pacientes do Norte rico que viajam para comprar órgãos retirados de homens, mulheres e crianças de nações do Sul pobre onde essas transações não estão reguladas.

A convenção é necessária “para impedir o tráfico de órgãos, tecidos e células, proteger as vítimas e processar os infratores”, diz o documento, encomendado a quatro especialistas de renome pela ONU e pelo Conselho da Europa, bloco formado por 47 países. Os autores do estudo distinguiram entre tráfico de órgãos humanos e tráfico de pessoas com a finalidade de retirar órgãos e comercializá-los.

“Esperamos que esta questão se incorpore à agenda o mais rápido possível”, disse a assessora especial das Nações Unidas para assuntos de gênero, Rachel Mayanja, ao ser consultada sobre a competência da Assembleia Geral da ONU para redigir um projeto de convenção sobre o assunto. “A maioria das vítimas do tráfico de pessoas é de mulheres e crianças, que sabem muito pouco sobre seus direitos ou sobre como fazer para que estes sejam respeitados”, disse Mayanja, que propôs o estudo junto com Maud de Bôer-Buquicchio, subsecretária-geral do Conselho da Europa.

O informe de 98 páginas, intitulado “Tráfico de órgãos e células e tráfico de seres humanos com o propósito de retirar seus órgãos”, diz que as leis e regulamentações são fundamentais para que os serviços nacionais de doação e transplante minimizem os prejuízos. Estas normas são necessárias para proteger os doadores vivos e os que precisam de transplante, mantendo os princípios das sociedades. O processo de “doação de material humano para transplante deve ser definido por lei”, diz o estudo.

O informe estima que corresponda ao tráfico 5% dos transplantes de rins praticados no mundo, e recomenda como base para toda legislação na matéria a proibição de lucro e a promoção das doações de órgãos, com preferência pelos doadores recém-falecidos. O Observatório Global sobre Doações e Transplantes, criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde da Espanha, estimou que quase cem mil pacientes em todo o planeta recebem a cada ano transplantes de órgãos sólidos, dos quais 65 mil correspondem a rins, 20 mil a fígados e 5.300 a corações.

Mas a quantidade de transplantes de tecidos, entre eles os de córnea e válvula cardíaca, é muito maior, embora não haja números oficiais. “A escassez de órgãos humanos e a pobreza se combinam para criar os mercados”, disse à imprensa um dos autores do estudo, Arthur Caplan, presidente do Departamento de Ética Médica da Universidade da Pennsylvania (EUA). O informe assegura que em alguns países da “América do Sul e da Ásia”, que não são identificados, se fornece órgãos de doadores mortos, em troca de dinheiro, a estrangeiros que precisam de transplantes de rim, fígado e coração, entre outros.

“É bem conhecido o exemplo de um país asiático onde os órgãos dos presos executados são supostamente usados para a maioria dos transplantes ali realizados”, acrescenta Caplan. Esta prática deve ser considerada uma modalidade particular de tráfico de órgãos, devido às dúvidas que surgem sobre a validade do consentimento do doador condenado à morte e pelo fato de muitos de seus órgãos acabarem transplantados em estrangeiros. Ao ser perguntado sobre o motivo de esses países não serem identificados no estudo, Caplan disse que contaram apenas com informações obtidas através dos meios de comunicação. “Procuramos ser justos porque as situações são sofrem alterações”, acrescentou.

A promotora austríaca Carmen Prior, também coautora do informe, situou entre os grandes defeitos da normativa a falta de uma definição internacional de tráfico de órgãos. É preciso elaborar uma que se baseie em três princípios básicos: prevenção, proteção e acusação, afirmou. Não existe nenhuma norma de caráter obrigatório no âmbito da ONU que estabeleça o principio de proibir o lucro com a comercialização de corpos humanos ou suas partes, explicou. Mas a Assembleia Mundial da Saúde, órgão reitor da OMS, acordou em 1991 uma série de “princípios-guia sobre transplantes de órgãos humanos”.

Entre esses princípios figura a proibição de dar e receber dinheiro ou qualquer transação comercial na matéria, mas essa restrição não inclui os gastos com a recuperação, preservação e envio dos órgãos. Também enfatizam a proteção de menores de idade e outros setores vulneráveis da coerção ou indução imprópria para doar órgãos. Embora não sejam de cumprimento obrigatório, estes princípios são amplamente reconhecidos e estão incorporados a muitas normativas profissionais e leis.

A proibição do lucro também é essencial para consolidar um sistema de doações baseado no principio do altruísmo, tanto de doadores vivos como de falecidos, diz o estudo. Consultado sobre informes segundo os quais cadáveres humanos utilizados em “exibições de corpos” itinerantes de caráter didático procedem de prisões chinesas, Caplan disse que nesse campo também deveriam ser aplicados os princípios validos para o tráfico de órgãos. IPS/Envolverde

(FIN/2009)




Lei favorece tráfico de órgãos


O tráfico de órgãos é uma realidade na América Latina. Países como Argentina, Brasil , Honduras, México e Peru fazem este tipo de comércio com compradores alemães, suíços e italianos, segundo um informe da Organização das Nações Unidas (ONU). Na Argentina, por exemplo, há denúncias de casos de retirada de córneas de pacientes declarados em morte cerebral, depois de terem falsificado explorações cerebrais.

Informações divulgadas pelo Serviço Privado de Informações e Notícias (Seprin) destacam uma lei aprovada pelo Congresso argentino. Se trata da Lei do Doados Presumido, que, para algumas organizações de direitos humanos, tem características claramente violadoras dos direitos da cidadania, já que obrigará a população inteira a doar seus órgãos - salvo que expresse o contrário. O tratamento desta lei ocorre no momento em que se questiona a escassez de políticas para enfrentar o tráfico de órgãos na Argentina.

A Lei considera todos os cidadãos do país como futuros doadores. O projeto dispõe uma modificação na lei 24.193, de transplante de órgãos e material anatômico humano, e estabelece, em seu artigo 5, que "a retirada poderá ser efetuada em toda pessoa capaz maior de 18 anos, que não tenha deixado constância expressa de sua oposição, que depois de sua morte seja realizada a extração de seus órgãos ou tecidos, sendo respeitada qualquer que seja a forma na qual houvesse se manifestado".

Segundo o Olho Digital Sociedade, especialistas na matéria têm assinalado que tal lei não só é violadora dos direitos da cidadania - porque o Estado não deve obrigar os habitantes de um país a doar -, mas que, eventualmente, termina favorecendo a atividade clandestina do tráfico de órgãos no país.

Um episódio relatado é o desaparecimento da doutora Giubileo, ocorrido na década de 80, e que trabalhava na colônia Montes de Oca. Pessoas próximas na oportunidade sustentaram que a médica se encontrava investigando o comportamento do resto do pessoal médico que trabalhava na instituição, antes de desaparecer. Na mesma colônia Montes de Oca foram denunciados casos de mortes estranhas e, logo depois, se advertiu que os cadáveres das vítimas apareciam com partes de sua anatomia faltantes.

Algumas organizações que promovem a doação de órgãos estariam impulsionando campanhas de doação sob a imposição da falsa idéia de que o tráfico de órgãos e partes anatômicas é inexistente na Argentina.

Um informe do Seprin, publicado há três anos, revela que, na venta clandestina de órgãos na Argentina. um rim pode custar mais de 102 mil euros, um fígado, 150 mil euros, pulmão (150 mil), córnea (87 mil), medula óssea (165 mil), coração (150 mil), pâncreas (144 mil) e artérias (10 mil).





TRÁFICO DE ORGÃOS HUMANOS. UM CRIME PERMITIDO?

As fronteiras da medicina alargaram-se, durante os últimos anos do século passado, para dimensões nunca antes imaginadas.Este avanço nas ciências médicas não foi, contudo, acompanhado pelo avanço do pensamento, que, à semelhança do que já acontecera com grande parte dos avanços científicos e tecnológicos alcançados no sec. XX, não acompanhou esta evolução da medicina.
Quando em 3 de Dezembro de 1967 Christian Barnard, um cirurgião sul-africano, realizou o primeiro transplante cardíaco bem sucedido num ser humano, a sociedade civil rejubilou, por este feito científico de grande significado para a humanidade. Mas o pensamento, mais uma vez, não acompanhou a ciência. Presentemente efectuam-se transplantes das mais variadas naturezas, todos os dias, a todas as horas.
É uma excelente evolução da ciência que preserva e prolonga vidas humanas. Mas este avanço científico trouxe consigo um outro problema: Como encontrar órgãos disponíveis e em condições de serem transplantados para fazerem face às necessidades dos doentes? E logo que a escassez se instalou, surgiu o tráfico ilegal de órgãos humanos, e a venda ilegal de órgãos humanos recolhidos em cadáveres ou em seres humanos vivos.
E este tráfico lança-nos várias questões, várias interrogações a que temos que responder!

Será que qualquer ser humano é suficientemente "dono do seu corpo" para doar um órgão para transplante? Para salvar um familiar? Para salvar um amigo?
E, se em vez de doar esse órgão, esse mesmo ser humano proceder à sua venda? Salvando da mesma forma um ser humano? E se um qualquer ser humano em estado de extrema miséria se vir na necessidade de ir vendendo partes do seu corpo para sobreviver? Os olhos? Os rins? Os pulmões? Os dedos? Será aceitável? E, se em algum momento, este tráfico de orgãos humanos for destinado a salvar um nosso ente querido, familiar ou amigo?

E se, em vez da colheita de órgãos para transplante ser efectuada por esta via, se desenvolverem processos de clonagem de seres humanos apenas com esta finalidade? A criação de órgãos para transplante? Será que o tráfico de órgãos humanos não acaba por ser um "crime permitido" mesmo na nossa sociedade ocidental?


E os direitos humanos, neste caso, estarão defendidos?

Seguem algumas opiniões de leitores:

O tema é actual e..alto aí, mete medo. Muito medo.
Quando alguém é raptado e naão aparece mais , não sabemos qual o fim que teve, se acaso teve fim a sua vida. Sobre este assunto, lembro u filme que f vi, ptotagonizado pela Genevieve Bugeold e Michel Douglas, denominado "COMA" ( estado de coma ).

A estória passava.se num hospital onde aqueles actores encarnavam o papel de médicos que viviam juntos.. A determinada altura, uma amiga da médica vai fazer uma simples raspagem ao útero e..entra em coma.

Pouco tempo depois, um atleta entra também na v cirurgia para uma intervanção a uma hérnia e, fica em coma.

A médica começa a desconfiar de que algo de anormal se estaria a passar-nao vou contar o filme-e consegue verificar que alguns doentes eram coocados naquele estado, sem regresso,sendo o seu corpo vegetante transportafo para outro hospital e conservado até que surgsse um pedido de um determinad órgão de algum sitio, americano ou europeu, pago a peso de ouro. Nessa altura, retirava-se a pessoa do coma , ela morria...e a família fazia-lhe o enterro...

Comtado assim , parece uma fantasia , ma so certo é que já nessa altuta-há anos- aquilo me indispôs, por ser clara a possibilidade de coisa semelhante acontecer.


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Bom dia oidustoc,

Começo por agradecer o seu comentário no meu texto. Na verdade, são aqueles textos que me dão mais gosto em fazer. Têm trabalho de investigação e costumam resultar em 'lençois'. Pena é que por vezes as pessoas se assustem com muito texto. Mas como ainda existem aqueles que têm tempo para ler e comentar, isso já me motiva para continuar a escrever.

...

Sobre este texto, concordo com o Vulcanico quando afirma que este texto deveria estar na coluna da direita. A sua pertinência assim o justifica. Em tempos, tinha reunido algum material para escrever sobre este tema, mas depois não houve oportunidade. Assim, sob pena deste comentário ficar enorme, transcrevo parte dessa documentação que reflecte de forma elucidativa o drama e o desespero a que os seres humanos podem chegar. Será que quem 'compra' um rim saberá que o comprou de alguém desesperado para alimentar os filhos, capaz de tudo para obter dinheiro?



Anúncio

Vende-se rim. Sexo masculino, tipo de sangue O, saudável. Preço total 90 mil libras, mais dez mil libras para despesas médicas e de deslocação.” O anúncio está num ‘site’ da internet, à vista de todos, e é apenas um entre muitas dezenas de anúncios semelhantes que, segundo o jornal britânico ‘The Sun’, alimentam um cada vez mais florescente comércio clandestino de órgãos para transplantes.



Quem compra está desesperado para ultrapassar as longas listas de espera dos hospitais. Quem vende fá-lo pelas mais variadas razões: para pagar dívidas, financiar uma casa ou um negócio, ou simplesmente por ganância. O anúncio acima levou o repórter do ‘Sun’ até Umer Maqbool, um imigrante paquistanês residente em Manchester. Umer, que tem 24 anos e trabalha como empregado de mesa, diz que precisa do dinheiro para comprar uma casa nova para a família no Paquistão e abrir uma pequena loja, e está disposto a abdicar de partes do corpo para realizar o seu sonho. Para além do anunciado rim, Umer admite ainda vender parte do fígado e a córnea, e está disposto a regatear: aos invés de um rim pelas 100 mil libras (148 mil euros) inicialmente pedidas, está disposto a vender tudo – o rim, parte do fígado e a córnea – pelo mesmo preço. O contrato é firmado na altura, e as condições estipuladas: a operação terá lugar no Paquistão, onde a venda de órgãos é uma prática legal e corrente. O facto de o negócio que acaba de firmar ser ilegal no Reino Unido não parece incomodá-lo. “Eu não conto dizer nada a ninguém”, responde, com um encolher de ombros. O caso denunciado pelo ‘Sun’ parece ser apenas uma gota num oceano cada vez maior. Uma simples busca na internet permite encontrar dezenas de pessoas dispostas a vender órgãos que consideram dispensáveis. A maior parte dos anúncios provém de países pobres como a Índia, o Paquistão, o Bangladesh ou as Filipinas, mas também há pessoas dos EUA, Reino Unido, Austrália e França. Um responsável da Associação Britânica de Transplantes, John Forsythe, confirmou a tendência e condenou veementemente esta prática, que considerou “perigosa”. Segundo dados oficiais, só no Reino Unido há mais de sete mil pessoas em lista de espera para um transplante. COMÉRCIO ARRISCADO Ignorando os riscos para a própria saúde, centenas de pessoas estão dispostas a vender clandestinamente os seus órgãos para arranjar dinheiro. Um rim pode chegar a valer entre 70 e 140 mil euros no mercado negro deste tráfico ilícito. CÓRNEA 29 mil euros FÍGADO 29 mil euros RINS 74 mil euros



Sem dúvida, um tema muito pertinente e que merece ser explorado e discutido.

Abraço.


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Quais conclusões podemos tirar de toda esta barbárie? O ser humano perdeu sua humanidade e tornou-se objeto de compra e venda? VALE REALMENTE TUDO para sobreviver um pouco mais? Quem aqui sabe o tempo exato de permanência na Terra? E isso vale sacrificar a vida de outrem em benefício nosso ou dos nossos? Creio que a essência do que nos torna humanos está se perdendo...a Consciência!


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